Os putos-bailarinos, com piercings a marcar os corpinhos esguios, que foram ver o Vandekeybus, delirantes com o espectáculo.
Os miúdos gays que trocam risinhos e parvoíces no comboio — oscilando entre susurros e coisas p'ra toda a agente ouvir — um deles cheio de vergonha, com vontade de mandar o outro calar-se.
As miúdas fúteis-bêbedas, que desfilaram no comboio — muito espectaculares e shinny — para se sentarem a fazer um vídeo com o telemóvel cor-de-rosa em que uma dizia parvoíces, com risinhos bêbedos, muito pimpolhas porque vão prá night.
Os miúdos gays que trocam risinhos e parvoíces no comboio — oscilando entre susurros e coisas p'ra toda a agente ouvir — um deles cheio de vergonha, com vontade de mandar o outro calar-se.
As miúdas fúteis-bêbedas, que desfilaram no comboio — muito espectaculares e shinny — para se sentarem a fazer um vídeo com o telemóvel cor-de-rosa em que uma dizia parvoíces, com risinhos bêbedos, muito pimpolhas porque vão prá night.
este blog fez cinco anos e eu nem dei por isso...
viver sem voo.
sabê-lo escondido nas vertebras de ave ou costas de anjo,
um corpo a tornar-se vento, de pé na terra ao céu é um pulo.
e querer nunca mais pousar depois de te saber nesse voo divino.
desejar-te um voo para sempre, leve como a eternidade,
as tuas penas pequenas e invisíveis nas asas estreadas.