foi descoberta uma nova diane arbus: viviane maier foi uma fotógrafa autodidacta de origem francesa, que fotografou durante muitos anos os habitantes de Chicago onde viveu até 2009, ano da sua morte. pouco antes do seu desaparecimento, john maloof adquiriu num leilão mais de 100,000 negativos que mais tarde vem a descobrir pertencerem a esta intrigante senhora. solteira, crê-se ter sido uma nanny, que nos tempos livres fotografava com a uma reflex de dupla lente (twinlense reflex).
como suspeitei, she was just my kind of girl: "She was a Socialist, a Feminist, a movie critic, and a tell-it-like-it-is type of person."
os artistas também se descobrem. há aqueles que passam uma vida inteira na penumbra da história para serem descobertos por acaso, mais tarde, por desconhecidos. o curioso deste caso é que john maloof pesquisou sobre a sua identidade dias depois dela ter morrido. uma concidência que lhe dará muito que fazer na pesquisa intensa pela sua história.
esta história, por sua vez, foi-me contada pelo c.
como suspeitei, she was just my kind of girl: "She was a Socialist, a Feminist, a movie critic, and a tell-it-like-it-is type of person."
os artistas também se descobrem. há aqueles que passam uma vida inteira na penumbra da história para serem descobertos por acaso, mais tarde, por desconhecidos. o curioso deste caso é que john maloof pesquisou sobre a sua identidade dias depois dela ter morrido. uma concidência que lhe dará muito que fazer na pesquisa intensa pela sua história.
esta história, por sua vez, foi-me contada pelo c.
aqui fica a artwork e respectivo alinhamento das minhas 18 escolhas (a dedo) do ano que já passou.
ainda fui a tempo de enfiar mais uma do fachada, saída do forno há um mês e desta vez, sobre os primeiros dias na infância, a importância das coisas pequenas e o tempo. tudo coisas que me falam ao ouvido.
tudo porque foi um ano de olhar para os pés — quase um ano retrospectiva de si próprio, um ano a espelhar-me constantemente e a medir os passos sem noção da distância, tão próxima de mim-hoje e tão longe de mim-amanhã. até 2011.