o mais difícil é o silêncio. por cá parece uma coisa palpável, com corpo. como se vivesse connosco nos intervalos dos sítios e da respiração. vive também dentro das pessoas.
é como se estragar o silêncio fosse estranho, fosse diferente. aqui o silêncio é como de vidro. menos frágil, mais corpóreo. não se estraga facilmente.
nunca pensei ter saudades do ruído português...
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