Um quadro vivo, como uma cena de filme ou uma galeria viva: o pôr do sol nas Virtudes, um mar de corpos sentados na relva a fitar o sol, como plantas. Um ritual de tribo, emoldurado na contra-luz. A minha geração, num jardim, à espera. A cidade em convulsão quieta, inaudível. Não saber (ainda) quem somos, nem para onde vamos. O desejo de conhecer os outros e o mundo inteiro lá fora e também por cá. Agosto começa, desce o pano.
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