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By sufragista - dezembro 23, 2018


As histórias que eu devia contar e não conto. Os filmes que eu deveria ver e não vejo. As personagens com que me cruzo e não registo. As conversas que ouço e não escrevo. As imagens que registo e não partilho. As memórias que me assaltam, todos os dias, e que ignoro, só para me torturarem os sonhos até ser dia.

A culpa, sempre presente, do meu lado, como uma irmã bem comportada, a sombra do que fui e do que vou sendo.

Este tempo líquido, injetado constantemente, a fazer-nos cada vez mais loucos, cada vez mais longe do que fomos. Na aceleração permanente, o triunfo do esquecimento.

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