o dia da praia foi o dia um de mudar
o dia do vinho foi o dia dois de mudar.
mudar, foi de dias, sequências sofridas, rápidas
e com desespero entre as dobras do corpo,
um respirar de novo o que me alimenta.
eu. eu me como no vazio dos dias e
desejo, sóbria, etérea e única.
a solitária.
não é necessário morrer para voltar a sentir
basta contar fios nos dias e libertar na pele
o bicho dos sentidos.
percorro as linhas gordas da utopia espelhada
em planos obtusos, na volúpia da alma.
2 comments
Dias oportunos para mudanças.. que sejam muitos!
ResponderEliminaras palavras fazem todo o sentido, têm vida e sim, dias oportunos. boa
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